Ajude na manutenção e expansão do Guia dos Quadrinhos


Modesty Blaise



Nome original: Modesty Blaise
Licenciador: Express Newspapers Ltd.
País de origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Criado por: Jim Holdaway, Peter O'donnell

Lista de revistas com participação de Modesty Blaise

Personagem das tiras diárias dos jornais ingleses, Modesty Blaise é a aventureira de beleza felina criada em 1963 por Peter O’Donnell (roteiro) e Jim Holdaway (desenhos). Sua estreia ocorreu no Jornal londrino Evening Standard, em 13 de maio de 1963. A história foi muito bem recebida, o que incentivou O’Donnell a escrever uma série de romances com Blaise. O primeiro livro foi publicado em 1965. No Brasil, a tira diária de Modesty Blaise foi publicada pelo Jornal da Tarde, de São Paulo, e O Globo, do Rio de Janeiro.

ORIGEM
Modesty Blaise era uma jovem com amnésia que fugiu de um acampamento de refugiados em Kalyros, Grécia, no final da Segunda Guerra Mundial. Vagou sozinha na área compreendida pelo norte da África, Mediterrâneo e Oriente Médio do pós-guerra. Aprendeu a sustentar-se através de meios criminosos. Durante suas viagens fez amizade com um refugiado e estudioso húngaro chamado Lob, o qual a educou e deu-lhe o nome Modesty. Ela mais tarde adicionou o nome Blaise, o tutor do mago Merlin das lendas Arthurianas. Modesty Blaise rapidamente ascendeu na hierarquia do submundo. Tornou-se chefe de uma quadrilha baseada fora de Tânger. Sob sua liderança, o grupo evoluiu para um consórcio internacional conhecido como “A Rede”. Durante este período, conheceu Willie Galvin, o qual se encontrava em uma situação desesperada, mas, assim mesmo, Modesty acreditou nele e ofereceu-lhe um emprego. Willie tornou-se seu braço direito na Rede, além de um amigo leal, sem, no entanto, um envolvimento sexual, para não arruinar os laços especiais que compartilhavam. Ele se refere a ela como “Princesa”, um termo carinhoso o qual só ele é autorizado a usar. Com o passar do tempo, Modesty decidiu que já havia acumulado dinheiro suficiente para se aposentar e escolhe a Inglaterra como seu destino. Willie a seguiu, mas rapidamente se viu entediado entre os privilegiados. Foi então que Modesty se encontrou com Sir Gerald Tarrant, um alto oficial do Serviço Secreto Britânico, o qual lhe pediu ajuda em uma questão particularmente repugnante. Nesta fase, a dupla passa a ajudar pessoas desconhecidas em situações de necessidade e a enfrentar bandidos excêntricos em lugares distantes, bem como, de tempos em tempos, inimigos do passado da Rede. Modesty e Willie raramente recorrem ao assassinato para derrotar seus antagonistas. A dupla vale-se de seus atributos físicos, treinamento em artes marciais e arsenal de armas exclusivas, entre as quais o “kongo”, uma arma oriental de mão chamada no Japão de yawara e pasak, ou dulodulo, nas Filipinas.

FINAL E MORTE
Peter O'Donnell, declarou que não queria que as histórias de seus personagens fossem continuadas por outros escritores e artistas. No final da história curta “The Trap Cobra”, quinze anos haviam se passaram desde que Modesty e Willie tinham começado as suas missões nas tiras de quadrinhos e nos livros. Modesty é diagnosticada com um tumor cerebral inoperável, e decide se sacrificar para salvar um trem cheio de inocentes de um grupo de rebeldes. Ela então revela sua doença a Willie e, posteriormente, é morta a tiros. O próprio Willie também é morto a tiros pouco depois, e ele se reúne a sua amiga no pós-vida. Esta é considerada a mais polêmica das histórias de Modesty Blaise. Em 2001, O'Donnell decidiu-se por em um final mais otimista para a história em quadrinhos: Modesty e Willie são vistos ao por do sol, após terem doado um tesouro para o Exército da Salvação conforme se revela no final do livro “A Taste for Death”. Modesty diz a Willie: “Sem vilões, nem vítimas, nem sangue, suor e lágrimas... Nós vamos fazer uma pequena pausa, Willie, amor. Só você e eu”, ao que Willie responde: “Melhor um pouco de tudo, princesa”.

FILMES
Em 1966, durante a “Bondmania”, Modesty Blaise foi parar no cinema, em um filme de Joseph Losey, com a italiana Monica Vitti no papel principal e Terence Stamp como Garvin.

Em 1982, foi produzido um telefilme para a ABC, protagonizado por Ann Turkel. Nesta versão, Garvin era um norte-americano interpretado por Lewis Van Bergen.

Em 2003 foi a vez de “Meu nome é Modesty Blaise”, dirigido por Scott Spiegel, lançado apenas no mercado de vídeo, estrelado pela atriz britânica Alexandra Staden, desta vez sem o personagem Garvin.

Suas tiras diárias, em preto-e-branco, foram publicadas também em jornais brasileiros, como O Globo durante a década de 1970.

- Antônio Luiz Ribeiro

Notas e fontes —
www.dandare.info/comic-films/modesty-blaise.htm
Lista das tiras de “Modesty Blaise”:

http://en.wikipedia.org/wiki/Modesty_Blaise
Referências


Modesty Blaise



Relate algum problema encontrado nesse personagem