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Frank Serpico



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Frank Serpico

Francesco Vincent Serpico, nascido em 14 de abril de 1936, é um detetive aposentado, mais conhecido por denúncia de corrupção policial. No final da década de 1960, início da de 1970, ele era um policial à paisana o qual trabalhava no Brooklyn, no Bronx e em Manhattan a fim de expor crimes de extorsão. Em 1967, ele relatou evidências confiáveis de corrupção policial generalizada, sem, todavia, nenhum efeito. Em 1970, ele contribuiu para uma matéria de primeira página no The New York Times sobre a corrupção no Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD), o que chamou a atenção nacional para o problema. O então Prefeito John V. Lindsay nomeou um painel de cinco membros para investigar acusações de corrupção policial, o qual se tornou a Comissão Knapp.

Serpico foi baleado durante uma tentativa de prisão, em três de fevereiro de 1971, na Driggs Avenue 778, em Williamsburg, Brooklyn. A bala cortou um nervo auditivo e deixou fragmentos de bala alojados em seu cérebro. As circunstâncias que envolveram o tiro de Sérpico rapidamente foram questionadas. Serpico, que estava armado durante a operação antidrogas, só foi baleado depois de se afastar brevemente do suspeito, quando percebeu que os dois policiais que o acompanhavam ao local não o seguiam para dentro do apartamento. Foi levantada a possibilidade de que ele tivesse sido levado ao apartamento por seus próprios colegas para ser assassinado. Seus colegas recusaram-se a chamar ajuda e um idoso que morava no apartamento ao lado ligou para o serviço de emergência.

Relatou que um homem havia levado um tiro e ficou com Serpico. Quando um carro da polícia chegou, ciente de que Serpico era um colega policial, eles transportaram-no para o Greenpoint Hospital. Não houve investigação formal, mas Edgar Echevarria, o qual havia atirado em Serpico, foi posteriormente condenado por tentativa de homicídio. Grande parte da fama de Serpico veio após o lançamento do filme “Serpico” (1973), estrelado por Al Pacino, baseado no livro homônimo de Peter Maas. Serpico se aposentou em 15 de junho de 1972, um mês depois de receber a maior homenagem do Departamento de Polícia da cidade de Nova Iorque, a Medalha de Honra. Não houve cerimônia. Segundo Serpico, a medalha simplesmente lhe foi entregue sobre a mesa, “como um maço de cigarros”.

Ele foi para a Suíça para se recuperar, e lá passou quase uma década, em uma fazenda na Holanda. Ele voltou aos Estados Unidos brevemente em junho de 1974, para fazer um discurso de nomeação para Ramsey Clark , candidato a senador dos Estados Unidos, na convenção do Partido Democrata do Estado de Nova Iorque, em Niagara Falls. Serpico ainda fala sobre a brutalidade policial , liberdades civis e corrupção na polícia. Ele fornece apoio a "indivíduos que procuram verdade e justiça mesmo diante de grandes riscos pessoais”. Em uma entrevista publicada em 2014, intitulada “A polícia ainda está fora de controle... eu deveria saber”, Serpico abordou questões contemporâneas da violência policial.

Entre os policiais, suas ações ainda são controversas, mas Eugene O'Donnell, professor de estudos policiais no John Jay College of Criminal Justice, afirma que: “ele se torna uma figura mais heroica a cada ano que passa”. Em 27 de junho de 2013, a Seção dos EUA da ANPS (Associação Nacional da Polícia Estadual Italiana) lhe concedeu o “Prêmio São Miguel Arcanjo”. Durante a cerimônia, ele recebeu seu primeiro passaporte italiano e foi-lhe concedida cidadania italiana. Nascido no Brooklyn, Serpico era o filho mais novo de Vincenzo e Maria Giovanna Serpico, imigrantes italianos de Marigliano, Nápoles, Campânia.

FONTE:
https://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Serpico

Frank Serpico



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  • Antônio Luiz Ribeiro
  • Adicionado por
    Antônio Luiz Ribeiro
    em 14/07/2011 16:33:00