Vertigo: Além do Limiar


Daiane dos Santos



Licenciador: Personagem Real
País de origem: Brasil


Lista de revistas com participação de Daiane dos Santos

Daiane Garcia dos Santos – nascida em Porto Alegre em 10 de fevereiro de 1983 – é uma ex-ginasta brasileira, a qual competiu em provas de ginástica artística e que tem nove medalhas de Ouro em etapas de copa do mundo. Daiane foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial. Ela fez parte da primeira seleção brasileira completa a disputar uma edição olímpica –nos Jogos de Atenas – e repetiu presença nas edições seguintes, nas Olimpíadas de Pequim e nas Olimpíadas de Londres. Daiane possui ainda dois movimentos nomeados após ser a primeira ginasta no mundo a realizá-los: o duplo twist carpado, ou “Dos Santos I”, e a evolução deste primeiro: o duplo twist esticado, ou “Dos Santos II”.

Em 1999, conquistou suas primeiras medalhas, na categoria sênior, ao competir no Pan-americano de Winnipeg: Prata no salto e bronze por equipes. Dois anos mais tarde, disputou seu primeiro Mundial, o Campeonato de Gante, na Bélgica. Nele, encerrou em quinto lugar na final do solo. Em 2003, aos 20 anos, mudou-se para Curitiba e tornou-se novamente medalhista de bronze por equipes no Pan-americano de Santo Domingo. Na sequência, ao competir no Mundial de Anaheim, na Califórnia, conquistou a primeira medalha de ouro brasileira desta competição: na final do solo, superou a romena Catalina Ponor e a espanhola Elena Gómez, quando executou, pela primeira vez, o movimento que recebeu seu nome, desenvolvido com o auxílio do técnico Oleg Ostapenko, seu treinador até então.

No ano seguinte, conquistou medalhas em etapas da Copa do Mundo e, lesionada, disputou as Olimpíadas de Atenas, na qual compareceu à final do solo e encerrou na quinta colocação. Apesar de não conquistar medalha, ao som de Brasileirinho, performou seu segundo movimento (“Dos Santos II”), uma variação esticada do primeiro. No ano seguinte, conquistou medalhas em novas etapas da Copa do Mundo, embora não tenha conseguido tornar-se bicampeã do solo, na final realizada em Melbourne. Em 2006, adotou uma nova rotina e uma nova música: “Isto aqui o que é?”, de Ari Barroso. Com ela, conquistou medalhas em outras etapas da Copa. No Mundial de Aarhus, na Dinamarca, seguiu à final do solo e encerrou na quarta colocação.

No fim daquele ano, em mais uma final de Copa do Mundo, a ginasta competiu novamente no solo e conquistou seu segundo ouro desta competição, ao superar ginastas como Cheng Fei e Elena Zamolodchikova. Em 2007, lesionada no tornozelo, disputou os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e terminou como medalhista de prata, superada pela equipe americana. Ainda em 2007, a ginasta participou do projeto Raízes Afro-brasileiras – o qual revela a porcentagem da ancestralidade de um indivíduo – e descobriu ter uma porcentagem de ascendência europeia maior que a africana. Na ocasião, a atleta declarou que o importante era a brasilidade de todos. No ano seguinte, disputou os Jogos de Pequim – o segundo da carreira -, nos quais foi a duas finais.

Por equipes, junto a suas companheiras, foi a primeira final coletiva na história da modalidade do Brasil, e encerrou a competição na oitava posição. Individualmente, foi a sexta colocada na final do solo. Em outubro, submeteu-se a uma cirurgia no joelho direito, a fim de alinhar a perna, desviada engularmente em dez graus. Em 2009, afastada das competições, tornou a fazer uma cirurgia, desta vez para a retirada da placa de titânio posta na cirurgia anterior. Em 30 de outubro do mesmo ano, a Federação Internacional de Ginástica divulgou o resultado positivo do exame antidoping realizado em julho passado. Na amostra de urina, foi encontrada a substância furosemida, um diurético da alça, o qual consta na lista das drogas proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA).

Punida com cinco meses de suspensão, manteve-se afastada das competições até julho de 2010. Após, disputou o Campeonato Paulista, no qual conquistou quatro medalhas de ouro, ao competir em todos os aparelhos após seis anos. Fora da equipe principal do país desde as Olimpíadas de 2008, foi reintegrada à seleção em maio de 2011. Em 2012, após a competição de Londres, na qual teve o melhor desempenho da equipe brasileira e encerrou na 17ª posição ainda na fase classificatória, e uma cirurgia no joelho, decidiu abandonar a ginástica artística e agora se dedica a ser empresária. Promove projetos para atletas de alto desempenho e para a cultura do esporte.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Daiane_dos_Santos

Daiane dos Santos



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    le_correa92
    em 26/05/2016 14:34:00
    Editado por Fabio Garcez