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Caterina Maria Romola Di Medici



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Caterina Maria Romola Di Medici

Catarina de Médici [1519-1589] foi rainha consorte da França, esposa do Rei Henrique II. Foi mãe de três reis da França: Francisco II, Carlos IX e Henrique III. Influenciou a vida francesa durante mais de 30 anos. Catarina de Médici nasceu em Florença, Itália, no dia 13 de abril de 1519. Filha de Lorenzo de Médici, Duque de Urbino e de Madeleine de La Tour d’Auvergne, Condessa de Auvergne, ficou órfã logo após o nascimento. No dia 28 de outubro de 1533, aos 14 anos, Catarina casou-se em Marselha, com Henrique, duque de Orléans, filho do Rei francês Francisco I. Do casamento de Catarina de Médici com Henrique nasceram 10 filhos, entre eles os futuros reis Francisco II [1559-1560], Carlos IX [1560-1574] e Henrique III [1574-1589].

Em 1547, Henrique II assumiu o trono da França e permaneceu no poder até sua morte, em 1559. Durante o reinado de Henrique II, Catarina de Médici foi preterida em favor da amante do Rei, Diana de Poitiers. Após a morte de Henrique II, seu filho primogênito, Francisco II, tornou-se Rei com apenas 15 anos de idade. Durante a infância do filho, Catarina tornou-se Rainha regente da França. Catarina obrigou Diana de Poitiers a devolver as joias da coroa com as quais fora presenteada, e também a se retirar da corte. No ano seguinte, após um curto reinado, Francisco II da França morreu e, em seu lugar, subiu ao trono seu irmão, Carlos IX da França, também menor de idade, o que fez com que Catarina continuasse como Rainha regente da França até a maioridade deste, em 1568.

Enquanto durou a regência, imperaram a arbitrariedade e o despotismo na corte francesa. Catarina interferiu na administração e impôs sempre sua vontade, sem respeitar nenhuma das convenções ou leis se essas obstruíssem seu poder. O reinado de Carlos IX foi dominado pelas guerras religiosas. Catarina se esforçava para acabar com os conflitos que dividiam o país. Procurou manter-se imparcial em relação aos protestantes franceses (huguenotes), liderados por Gaspar de Coligny, e os católicos, liderados pela casa de Guise. A primeira ofensiva partiu dos protestantes, os quais, em 1560, organizaram um ataque ao castelo de Amboise, no intuito de expulsar da corte Francisco de Guise, líder do partido católico, e obrigar o Rei Francisco II, ainda menor, a tomar um favorito de sua escolha.

Descobertos pelo Duque de Guise, foram todos condenados à morte. Apesar de tudo, Catarina de Médici e seus conselheiros se mostraram moderados. No reinado de Carlos IX, os protestantes obtiveram pela primeira vez a permissão para realizar culto público, por um edito de janeiro de 1562. Porém, só seriam realizados nas cidades em poder dos protestantes, mas fora do perímetro urbano, pois no interior das cidades eram permitidos somente os cultos privados. Em 19 de março de 1563, a realização de uma cerimônia protestante dentro da cidade de Vassy deu início à primeira guerra que matou 74 pessoas e feriu centenas delas. No fim da terceira guerra, o Tratado de Saint-Germain concedeu aos protestantes uma anistia por dois anos.

Todavia, Catarina de Médici passou a ser contrária aos protestantes. Como resultado da pressão exercida sobre Carlos IX, em 24 de agosto de 1572, ocorreu o massacre conhecido como “Noite de São Bartolomeu”. O líder Gaspard de Coligny, o qual, no ano anterior, havia se tornado conselheiro do Rei, foi uma das primeiras vítimas. Sob as ordens de Catarina, a matança se generalizou e cerca de 30 mil protestantes foram mortos em todo o reino. Com a morte de Carlos IX, em 30 de maio de 1574, Henrique III foi coroado Rei da França. Ao tornar-se Rei, herdou um reino dividido depois de sucessivas guerras religiosas. Em sua gestão se formou a Santa Liga, partido católico. Em 1585 teve início a última guerra, a qual durou até 1598.

Coagido pelos católicos, Henrique se uniu à Santa Liga e revogou todas as concessões feitas aos protestantes. Os confrontos continuaram e, no dia dois de agosto de 1589, Henrique foi assassinado. Durante toda a sua regência, Catarina mandou edificar em Paris o Palácio das Tulherias, ordenou a ampliação do Palácio do Louvre e contribuiu para o engrandecimento da cidade, além de ampliar o acervo da biblioteca de Paris, com manuscritos provenientes da Grécia e da Itália. Catarina de Médici morreu no Castelo de Blois, França, em cinco de janeiro de 1589.

FONTE:
https://www.ebiografia.com/catarina_medici/

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