Vertigo: Além do Limiar


Carmine Infantino



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Carmine Infantino

Carmine Infantino Michael [1925-2013] foi um dos grandes nomes da Indústria de Quadrinhos. Durante seu primeiro ano do ensino médio, começou a trabalhar para Harry “A” Chesler, cujo estúdio era um entre um punhado de “empacotadores” de quadrinhos que criavam gibis completos para editores os quais desejavam entrar neste mercado. Com Frank Giacoia na arte, Infantino assinou os roteiros de Jack Frost, nas páginas da revista USA Comics # 3 (janeiro de 1942), da Timely Comics, a precursora da Marvel Comics. Infantino trabalhou para várias editoras durante a década. Quando passou a trabalhar para a DC Comics, seu primeiro trabalho foi Canário Negro. A longa associação de Infantino com a mitologia do Flash começou com “The Secret City”, em All-Flash #31 (outubro-novembro de 1947). Ele também se tornou um artista regular do Lanterna Verde da Idade de Ouro (Alan Scott) e da Sociedade da Justiça da América.

Durante a década de 1950, trabalhou como freelance para a empresa de Joe Simon e Jack Kirby, a Prize Comics, onde desenhou a série Charlie Chan. Em 1956, o editor da DC Julius Schwartz designou o escritor Robert Kanigher e Infantino para a primeira tentativa da empresa de reviver super-heróis: uma versão atualizada do Flash, a qual apareceria na edição nº 4 (outubro de 1956) da série experimental Showcase. Infantino desenhou o agora clássico uniforme vermelho com detalhes amarelos e se esforçou para mantê-lo o mais simples possível. Ele valeu-se de suas habilidades de design para criar uma nova linguagem visual a fim de representar a velocidade do Flash através de linhas de movimento verticais e horizontais, para tornar a figura um borrão vermelho e amarelo. O eventual sucesso do novo Flash orientado para a ficção-científica anunciou o retorno indiscriminado dos super-heróis e o início do que os fãs e historiadores definiram como Idade de Prata dos quadrinhos.

Infantino desenhou a clássica “O Flash de Dois Mundos” (“Flash of Two Worlds”), uma história marcante publicada em The Flash #123 (setembro de 1961), a qual introduziu a Terra Dois e, de forma mais ampla, o conceito de multiverso. Em 1964, Schwartz foi responsabilizado por reviver os títulos desgastados do Batman com John Broome. Eles deram uma direção mais detetivesca ao título, com uma arte mais elegante, elementos os quais provaram ser uma combinação de sucesso. Com Gardner Fox, criou o Blockbuster e Barbara Gordon, em Detective Comics #359 (janeiro de 1967). Com Arnold Drake, criou o herói sobrenatural Desafiador (Deadman) em Strange Adventures #205 (outubro de 1967). Quando DC foi vendida para a Kinney National Company, Infantino foi promovido a diretor editorial. Ele contratou novos talentos e promoveu artistas para posições editoriais.

Em 1970, Infantino trouxe Jack Kirby a bordo, quando ele pode criar a saga do Quarto Mundo e trabalhar em alguns novos personagens e conceitos. Infantino foi nomeado editor da DC no início de 1971, durante um período de queda na circulação dos quadrinhos da empresa, quando tentou implementar várias mudanças. Aumentou o preço de capa dos quadrinhos, de 15 para 25 centavos, o que mostrou-se uma decisão ruim para as vendas. Infantino e o escritor Len Wein criaram o personagem Christopher Chance, o Alvo Humano, cuja estreia ocorreu em Action Comics #419 (dezembro de 1972). Em janeiro de 1976, a Warner Communications substituiu Infantino por Jenette Kahn, uma pessoa nova no ramo dos quadrinhos. Infantino voltou a desenhar freelance, uma série de títulos para a Warren Publishing e para a Marvel, inclusive Star Wars, Mulher-Aranha e Nova.

Em 1981, retornou à DC Comics e co-criou um revival do título Disque H para Herói, com o escritor Marv Wolfman. Infantino voltou ao título do Flash na edição #296 (abril de 1981) e ilustrou a série até o cancelamento, em outubro de 1985. Outros projetos na década de 1980 incluíram o desenho The Daring New Adventures of Supergirl, uma minissérie do Tornado Vermelho, além de uma HQ ligada à série de TV V. Durante a década de 1990, ensinou na Escola de Artes Visuais até se aposentar. Mesmo aposentado, fez aparições em convenções de quadrinhos no início do século XXI. Em 2004, Infantino processou a DC pelos direitos de personagens que alegou ter criado enquanto era freelance para a empresa. O processo foi indeferido em setembro do mesmo ano. Uma de suas últimas histórias para a empresa apareceu em DC Comics Presents: Batman #1 (setembro de 2004), uma homenagem ao então recentemente falecido Julius Schwartz. Infantino morreu em quatro de abril de 2013, aos 87 anos, em sua casa em Manhattan.

FONTE:
https://en.wikipedia.org/wiki/Carmine_Infantino

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