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Capitão Cesar



Nome: William Lee
Nome original: Captain Easy
Licenciador: Newspaper Enterprise Association
País de origem: Estados Unidos da América
Criado por: Roy Crane

Lista de revistas com participação de Capitão Cesar

Primeira aparição: 6 de maio de 1929, na tira “Wash Tubbs”.

Easy era um aventureiro vagabundo, um ex-soldado da fortuna que passou a ajudar o personagem Wash Tubbs em suas aventuras (a partir de 6 de maio de 1929). Mais tarde, em 1933, Easy passou a ser o personagem titular da tira, e a situação se inverteu: Tubbs (“Tubinho”, no Brasil) passou a ser seu parceiro.

Em 11 de junho de 1933 surgiu a página dominical “Captain Easy, Soldier of Fortune”, focalizada nas aventuras do personagem antes de conhecer Tubinho. Foi nela que Crane teve problemas junto ao distribuidor Newspaper Enterprise Association (NEA), já que lhe foi exigido que a distribuição dos painéis (quadrinhos) na página permitisse rearranjar as vinhetas para publicação em diversos formatos. Desgostoso, o desenhista entregou a página a Leslie Turner, seu assistente, ficando apenas com as tiras diárias. Em 1943, chateado com uma disputa autoral, também deixou as diárias para Turner, mudando-se para outro distribuidor, o King Features, onde criou “Buz Sawyer” (Jim Gordon).

Para se ter uma idéia de sua importância, foi a série “Cesar e Tubinho” que ajudou o “Gibi” de Roberto Marinho a se tornar um dos grandes sucessos da época (as outras historietas que acompanhavam “Cesar e Tubinho" no “Gibi” eram “Bronco Piler” de Fred Harman, “Charlie Chan” de Alfred Andriola, “Histórias da Bíblia” de Dan Smith, “Jack do Espaço” de Zack Mosley, “Ferdinando” de Al Capp, “Barney Baxter” de Frank Miller, “Brucutu” e outras). Mais tarde, quando “Captain Easy” passou a ser o protagonista, o “Gibi” passou chamar a historieta de “Cesar, o Capitão Sem Medo”.

Em 1966, a editora Rio Grafica, de Marinho, lançou o gibi "Capitão Cesar", mas infelizmente a nova revista teve vida curta: durou apenas nove números, sendo o último lançado em 1967. As tiras diárias (em preto-e-branco) foram publicadas também em jornais brasileiros, como o carioca “O Globo” (entre os anos 50 e 70). Ainda nos anos 70, aquele jornal imprimiu as dominicais em cores, no suplemento “Globinho Supercolorido” — em dezembro de 1976, por exemplo, essas dominicais eram publicadas na página 11, no formato metade de página (“half-page”).

- Antônio Luiz Ribeiro


Fonte:
Marcos Moraes (Gibimania), arquivo.

Capitão Cesar



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