Jack Cole

País de nascimento: Estados Unidos da América
★ 14 de dezembro de 1914
✝ 13 de agosto de 1958

Lista de revistas com trabalhos de Jack Cole

Veja lista detalhada dos trabalhos

Trabalhos	Total
Arte	53
Arte-Final	9
Desenho	25
Editor original	1
História	32
Roteiro	20
Capa: Arte	2
Capa: Desenho	3
Capa: Layout	2

(na foto, o artista na época em que trabalhava para a “Playboy” americana)

Poucos jovens de hoje conhecem o trabalho de Jack Cole, mas entre os velhos leitores não há quem não se recorde dele. Embora tivesse feito diversas historietas (inclusive substituindo Will Eisner no “Spirit”, em 1941), Cole ficou mais conhecido por “Plastic Man” (Homem-Borracha). Inicialmente o artista pensou em chamá-lo de “Rubber Man” (que, a rigor, era o apelido de outro super-herói, “Flexo”, da concorrente Marvel). Mas “Busy” Arnold, o editor de Cole, rebatizou-o de “Plastic Man”.

Desde o começo, Cole mostrou ser um artista de grande capacidade, um humorista natural, um desenhista de total dedicação ao seu trabalho.

Mas por trás de seu humor escondia um artista por demais sensível. Após deixar os “comics” em 1954, ele trabalhou para magazines, como “Colliers”, “Playboy” e outros. Seu grande sonho, no entanto, era criar uma historieta para tiras e páginas dominicais. Isso virou realidade em 1958, quando Cole assinou contrato com um sindicato para fazer “Betsy and me”. Poucos meses depois, após festejar com Hugh Hefner, da “Playboy”, o seu sonho realizado, Cole sentou-se na escada do quintal de sua casa, contemplando o nada ao longe. Depois pegou seu carro, foi a uma loja, comprou um revólver, telefonou a um amigo, dizendo que ia se matar, foi para uma estrada e usou a arma.

Quando o encontraram, ainda estava vivo, mas morreu logo.

Era o dia 13 de agosto de 1958.

Ninguém soube o motivo do suicídio. Segundo Art Spiegelman, ele teria tomado essa decisão ao perceber que sofria de impotência sexual.

Fontes:
“Alter Ego” nº 74, dez. 2007;
Luiz Antônio Sampaio, revista “Calafrio” nº 40, 1989.
http://colescomics.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html