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Carlos Eduardo Novaes



País de nascimento: Brasil
13 de agosto de 1940

Lista de revistas com trabalhos de Carlos Eduardo Novaes
Veja lista detalhada dos trabalhos


Carlos Eduardo de Agostini Novaes nasceu no bairro da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, formou-se em Direito em Salvador e iniciou-se na imprensa no jornal carioca “Última Hora”. Permaneceu por 17 anos no “Jornal do Brasil”, onde entrou como repórter de Esportes e ganhou notoriedade com seus bem humorados prognósticos da Loteria Esportiva. "Promovido" a cronista, revezou com Carlos Drumond de Andrade e José Carlos Oliveira nas páginas do “Caderno B” do “JB”.

Entre 1975 e 1976, a convite do editor Otacílio d’Assunção, o “Ota”, Novaes trouxe suas crônicas para os quadrinhos, ilustradas por Vilmar Rodrigues para a revista “Mad”. Foram estas as primeiras HQs brasileiras publicadas pela versão nacional da revista.

No início dos anos 1980 escreveu uma telenovela para a TV Globo, "Chega Mais", com Sonia Braga e Tony Ramos. Ainda como cronista, esteve por três anos no jornal “O Dia”, de onde saiu, em 1991, para ocupar o cargo de Secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.

Com um estilo provocativo e um humor mordaz, Carlos Eduardo Novaes se firmou como um de nossos mais aclamados escritores. Carioca, viveu nove anos em Salvador, onde concluiu o curso de Direito na Universidade Federal da Bahia, foi sócio de uma fábrica de sorvetes e dono de uma empresa ambulante de dedetização, atividade que ilustra orgulhosamente seu currículo: "Conheço a fundo a sociologia da barata".

Na faculdade, aos 23 anos de idade escreveu seu primeiro livro, "A idade do poder", sobre o conflito das gerações. Novaes costuma dizer que sua vida nunca seguiu em linhas reta e desse modo se experimentou nas mais variadas formas de expressão e comunicação.

Alem de jornais e revistas escreveu para a televisão — vários programas além da telenovela — para o teatro, onde também se apresentou como ator no seu espetáculo-solo "Confidencias de um espermatozoide careca", mas é na Literatura que concentra sua maior produção com 43 obras publicadas nos mais diferentes gêneros. Seu livro mais recente é um romance, "Redemptoris, a saga do Cristo desaparecido" (2011), uma tragicomédia carioca que narra o sumiço da estatua do Cristo Redentor do alto do Corcovado.

Foi presidente da SBAT (Sociedade Brasileira de Autores), de onde saiu para editar o “Jornal da Estácio” da Universidade Estácio de Sá, a convite do dono da instituição, João Uchoa Cavalcanti. Como cronista de humor — considerado por muitos o sucessor de Stanislaw Ponte Preta —, Novaes teve seus textos publicados em várias partes do mundo — da Guatemala aos Estados Unidos, da Dinamarca a Coreia —, tendo sido inclusive utilizados nas aulas de português da Universidade de Línguas de Pequim, China.

Novaes conta que quando esteve na China trouxe com ele uma de suas cronicas vertidas para o chinês — um trabalho escolar — "como prova documental ou ninguém iria acreditar na minha história". Suas crônicas fizeram a história divertida da cidade, do país e do mundo, trazendo sempre o colorido marcante de seu humor inteligente e crítico, muitas vezes de uma corrosiva sutileza e com um viés ideológico de esquerda (por vezes apontado como doutrinador, ao ter livros seus utilizados para o ensino de crianças em escolas brasileiras em que apontava o capitalismo como um sistema nefasto, onde empresários eram exploradores, e glorificava o socialismo, apesar de não apontar os prejuízos que esta ideologia trouxe para o mundo e países como Cuba, URSS, Coreia do Norte, China, etc.).

FONTE:
– Wikipédia: pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Eduardo_Novaes


Carlos Eduardo Novaes


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  • Ramiro Vieira
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    Ramiro Vieira
    em 04/07/2014 16:50:00